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10 Curiosidades sobre a História de Cascais

Apr 16, 2024

Foi um destino de férias para a família real portuguesa, um refúgio para membros das monarquias mundiais e, mais tarde, um local regular de encontro para espiões, sendo até o local de nascimento de um dos agentes secretos mais famosos do cinema. Agora, tente imaginar esse período: o frenesim dos hotéis de luxo, restaurantes e salões de chá. Os palácios, mansões e chalés que gradualmente começaram a pintar o quadro de uma cidade cada vez mais refinada. Os banhos de mar com trajes típicos da época. As festas e bailes suntuosos. Isso faz você querer voltar no tempo, não concorda?

 

O Maior Casino da Europa

Foi inaugurado com toda a pompa e circunstância na década de 1930, considerado o maior de Portugal e da Europa. O Casino Estoril é um ponto de encontro não só para aqueles que querem se divertir com jogos de azar, mas também um local para assistir a shows e concertos no magnífico Salão Preto e Prata. E se bater a fome, não precisa ir muito longe: você pode desfrutar de uma experiência gastronómica fantástica com comida chinesa no Restaurante Estoril Mandarim.

 

O local de nascimento de James Bond

A década de 1930 foi um período de grandes inaugurações na área de Estoril: foi também durante este período que, bem ao lado do Casino, foi inaugurado o sumptuoso  Hotel Palácio Estoril (agora chamado Palácio Estoril Hotel, Golf & Wellness), um dos hotéis cinco estrelas mais conhecidos da região. Renomado pela sua grandiosidade, conforto e jardins, ele teria muitas histórias para contar, se apenas suas paredes pudessem falar. Por exemplo, foi um local de encontro para espiões durante a Segunda Guerra Mundial, o que inspirou Ian Fleming a criar o agente secreto mais famoso da história, em seu primeiro livro "Casino Royale", de 1953. Isso mesmo, James Bond nasceu em Cascais.

 
O primeiro resort de verão de reis e rainhas
 
D. Carlos, o penúltimo rei de Portugal - mais conhecido por ter sido assassinado no que ficou conhecido como o regicídio de 1908 - herdou de seu pai, D. Luís, o amor pelo mar. A partir de 1870, Cascais tornou-se o resort de verão e local de banhos da realeza. De tempos em tempos, instalavam-se no Palácio da Cidadela, transformando os antigos quartéis do governador no Palácio Real. O efeito dominó logo se seguiu: a realeza atraiu o restante da corte e a classe alta para Cascais, tornando o destino cada vez mais popular - e consequentemente mais desenvolvido, com o aumento gradual de palácios, chalés, restaurantes e locais de lazer.
 
A primeira cidade com iluminação elétrica
 
Quando o futuro Rei Dom Carlos completou 15 anos, em 28 de setembro de 1878, seis lâmpadas elétricas Jablochkoff foram instaladas pela primeira vez na Cidadela de Cascais, que o seu pai, o Rei Dom Luís, havia cedido à Câmara Municipal de Lisboa, dois anos após terem sido usadas pela primeira vez numa experiência em Londres e um ano após terem sido vendidas em Paris. Cascais foi a primeira cidade portuguesa a experimentar a iluminação pública, embora temporariamente. Em 30 de outubro, essas mesmas lâmpadas foram para o Chiado, a parte mais popular do centro histórico de Lisboa.
O refúgio de reis de todo o mundo
Durante a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Civil Espanhola, Cascais tornou-se um local de refúgio para a realeza de todo o mundo: por exemplo, os Condes de Barcelona, Carolina II da Roménia e o Rei Humberto II da Itália vieram para esta pitoresca cidade na costa atlântica. Este último estabeleceu-se numa casa que hoje faz parte do Grande Real Villa Itália Hotel & Spa, uma das unidades mais luxuosas da linha costeira de Cascais, intrinsecamente ligada à história de exílio desses monarcas.
 
Uma casa aristocrática que se tornou museu
 
Uma obra notável de arquitetura, o Museu Condes de Castro Guimarães é uma bela casa do final do século XIX, construída numa enseada de águas transparentes. Foi deixada em testamento pelo seu último proprietário, Manuel Inácio de Castro Guimarães, à cidade de Cascais, com todo o seu património. Construída por Jorge O'Neill, um aristocrata de ascendência irlandesa, esta casa é um dos 16 espaços que compõem o Bairro dos Museus e agora faz parte do Parque Marechal Carmona.
 
Um palácio com vista para o mar
 
A Casa da Guia, área de lazer, compras e restaurantes, é agora o lar de dezenas de lojas, restaurantes, cafés, terraços e jardins. Mas este palácio restaurado do século XIX, localizado na famosa estrada que liga Cascais ao Guincho, foi construído em 1895: o renomeado cientista francês Louis Pasteur, destacando a boa atmosfera da Guia e a tendência do golfe, sugeriu ao seu amigo D. José Saldanha Oliveira e Sousa que construísse uma casa aqui em homenagem à sua esposa, Bárbara Tavares Proença.
 
Casa de Santa Maria
 
Esta casa, encomendada por Jorge O'Neill a Raul Lino, o renomeado arquiteto português, também está incluída no circuito do Bairro dos Museus. A Casa de Santa Maria, construída no início do século XX, foi residência privada por décadas, tendo recebido importantes figuras como a Grã-Duquesa Carlota do Luxemburgo, os Condes de Barcelona, o Rei Humberto II da Itália e os Duques de Windsor. Hoje, além de ser um local para visitar, é também um local onde é possível realizar eventos - incluindo casamentos de sonho.
 
Palácios de Sintra
O magnífico Palácio da Pena. Classificado como Património Mundial da UNESCO em 1995, na categoria Cultural, outro dos locais mais belos (e misteriosos) de Sintra é a Quinta da Regaleira, um lugar adquirido e ampliado pelo rico Augusto Carvalho Monteiro, cujo apelido era Monteiro dos Milhões.